05 - O Milagre da Vida
Como qualquer m�e, quando Karen soube que um beb� estava a caminho, fez todo o poss�vel para ajudar o seu outro filho, Michael, com tr�s anos de idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua m�e.
Ele j� amava a sua irm�zinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contra��es.
Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada tr�s; ent�o, a cada minuto uma contra��o.
Entretanto, surgiram algumas complica��es e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade prov�vel de uma cesariana.
At� que, enfim, depois de muito tempo, a irm�zinha de Michael nasceu.
S� que ela estava muito mal.
Com a sirene no �ltimo volume, a ambul�ncia levou a rec�m-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O m�dico disse aos pais:
"Preparem-se para o pior. H� poucas esperan�as".
Karen e seu marido come�aram, ent�o, os preparativos para o funeral.
Alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo beb�.
Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irm�zinha.
"Eu quero cantar pra ela", ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o beb� n�o sobrevivesse at� o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irm�, mas crian�as n�o eram permitidas na UTI.
Entretanto, Karen decidiu.
Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito.
Ele ainda n�o tinha visto a irm� e, se n�o fosse hoje, talvez n�o a visse viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfar�ar a idade, e rumou para o hospital.
A enfermeira n�o permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.
Mas Karen insistiu: "Ele n�o ir� embora at� que veja a sua irm�zinha!"
Ent�o ela levou Michael at� a incubadora.
Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.
Depois de alguns segundos olhando, ele come�ou a cantar, com sua voz pequenininha:
"Voc� � o meu sol, o meu �nico sol.
Voc� me deixa feliz mesmo quando o c�u est� escuro..." (Sunshine)
Nesse momento, o beb� pareceu reagir.
A pulsa��o come�ou a baixar e se estabilizou.
Karen encorajou Michael a continuar cantando.
"Voc� n�o sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, n�o leve o meu sol embora..."
Enquanto Michael cantava, a respira��o dif�cil do bebe foi se tornando suave.
"Continue,querido!", pediu Karen, emocionada.
"Outra noite, querida, eu sonhei que voc� estava em meus bra�os...
" O beb� come�ou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael.
" A enfermeira come�ou a chorar.
"Voc� � o meu sol,o meu �nico sol.
Voc� me deixa feliz mesmo quando o c�u est� escuro...Por favor, n�o leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irm� de Michael j� tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Woman"s Day Magazine chamou essa hist�ria de O milagre da can��o de um irm�o. Os m�dicos chamaram simplesmente de milagre.
Karen chamou de milagre do amor de Deus. N�s estamos chamando de O Milagre da Vida...
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOC� AMA. O AMOR � INCRIVELMENTE PODEROSO.
AME ACIMA DE QUALQUER COISA. ORE,
CANTE... E N�O SE ESQUE�A... SORRIA !!!
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Fr@n