78 - Suportando Encarceramento Injusto
Voc� dar� vista aos cegos, e dar� liberdade aos que vivem prisioneiros na escurid�o e no desespero. Isa. 42:7 (A B�blia Viva).
N�o faz muito tempo, estava assistindo ao notici�rio da noite na televis�o e vi dois homens libertados da penitenci�ria, os quais tinham passado 17 anos atr�s das grades por um assass�nio que n�o haviam cometido. Que decis�o injusta de um tribunal! Depois de ter sido declarado inocente, um deles exclamou: "Dezessete anos de minha vida desperdi�ados!" N�o precisariam ter sido.
Na antiga Uni�o Sovi�tica, milh�es de pessoas inocentes foram enviadas para os campos de trabalho for�ado na Sib�ria e incont�veis milhares internados em manic�mios por "crimes" contra o Estado - como, por exemplo, queixar-se de condi��es intoler�veis de vida. Alguns foram at� mesmo drogados, para que se lhes debilitasse a for�a de vontade.
N�o esperamos que injusti�as desse tipo existam numa sociedade livre - mas existem. V�rios anos atr�s, uma senhora foi injustamente internada num hospital para doentes mentais, pelos pr�prios familiares mesquinhos. Algumas pessoas ter-se-iam entregue ao desespero - mas n�o aquela senhora! Atente para as corajosas palavras que ela escreveu em sua "cela de pris�o":
"Uma "voz mansa e delicada" me assegura que as ora��es em meu favor ser�o atendidas. H� uma linguagem mais forte que as palavras e, quanto mais me ap�io no divino amor, mais condi��es tenho de entend�-la. Apego-me � certeza de que aquilo que � da vontade de Deus, n�o pode estar fora de lugar. O poder do homem poderia ter-me dado liberdade f�sica h� bastante tempo, mas todo o bem que h� em mim deve ser inteiramente provado, e testada a sua profundidade e genuinidade. ... Talvez aqueles que se encontrem fisicamente livres n�o estejam experimentando a alegria que sinto neste aparente confinamento. Aqui dentro, tenho aprendido qu�o respons�veis somos pela medida de alegria ou pela falta dela que temos em nossa vida."
Paredes de pedra n�o fazem uma pris�o,
nem barras de ferro uma cela;
mentes calmas e inocentes
fazem delas um local de retiro.
Richard Lovelace.
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