O�sis
A praia est� deserta, h� muito a correnteza arrastou a honra e o respeito.
O cora��o bate no peito de um aracn�deo venenoso, em estado de coma.
Tenha piedade deste pecador com suas redes nuas e vazias.
A verdade se desfez na primeira prova��o, morador de ruas e heresias.
No alto da torre o sino toca, um sentimento se repica, se desgasta.
Espinho sem flor exalando poesia, correndo castas as maresias.
Um grito conduz a v�tima de seu pr�prio homic�dio, �pio, of�dio.
A dor pulsa no corpo a m�stica do �dio, sacrif�cio em meio � luz.
Presentes, recompensas, palmas, se confundem com mentes e almas inc�lumes.
Rios, mares e oceanos, promessas em um pavio de bomba, lugares e prantos.
O que foi que eu fiz ?, se pergunta; a mentira motriz, a garganta.
Animal no cio, desconta a d�vida da vida moral, racional, desvio do Mal.
Abre o livro, sem li��o, s� palavras em v�o, palavr�o de suspiros.
Amar ainda que sempre, a ang�stia de um lar, um filho no ventre.
Paz em uma guerra sem tr�guas, sem terras ou cais.
Felicidade foi em um segundo, perdida na vingan�a do mundo.
Rodrigo Bentes Diniz
Vers�o para impress�o
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