Uma menina sorridente sem nenhuma rispidez em seu olhar
Serena, o fundo de teus olhos fazia meu sol brilhar outrora
Seu semblante celeste n�o sugeria que ia me entrevistar
Saudando-me t�o s� naquela inesquec�vel breve hora.
Minha afli��o transformou-se numa singela confus�o
Estava � prova, mas com estranheza n�o me sentia inconstante
Um anjo poderia bem ter-me dito que ouvia a voz do cora��o
A minha inquietude assistia a cada indescrit�vel instante.
Todos s�o �timos e a decis�o � dif�cil, alegava sem ser veemente
Situa��o que pode dar alento, mas ao mesmo tempo desanima
Mas ter te conhecido simplesmente j� me faria por contente
E hoje ilustro este sentimento em cada humilde rima.
Termino o meu soneto esperando soltar-te um riso
E o teu mais belo, aut�ntico e gentil sorriso.
Poema que Ernesto fez para uma boa amiga.
Ernesto Martins Faria
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