/continua��o/
Apanhou a lib�lula e amarrou o fiapo de palha no rabinho dela. Ficou parecendo uma pequena pipa, e ele continuou descendo a rua com a lib�lula no fiapo. Logo encontrou uma florista com o filhinho, a caminho do mercado, onde iam vender flores. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado, e a poeira lhe trazia l�grimas aos olhos. Mas quando o menino viu a lib�lula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou.
- M�e, me d� uma lib�lula? - pediu. - Por favor!
"Bom", pensou o Senhor Palha, "a Deusa da Fortuna me disse que o fiapo de palha traria sorte. Mas esse garotinho est� t�o cansado, t�o suado, que pode ficar mais feliz com um presentinho". E deu a lib�lula no fiapo para o garoto.
- � muita bondade sua - disse a florista. - N�o tenho nada para lhe dar em troca al�m de uma rosa. Aceita?
O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa.
Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de �rvore, segurando a cabe�a entre as m�os. Parecia t�o infeliz que o Senhor Palha lhe perguntou o que havia acontecido.
- Vou pedir minha namorada em casamento hoje � noite - queixou-se o rapaz. - Mas sou t�o pobre que n�o tenho nada para dar a ela.
- Bom, tamb�m sou pobre - disse o Senhor Palha. - N�o tenho nada de valor, mas se quiser dar a ela esta rosa, � sua.
O rosto do rapaz se abriu num sorriso ao ver espl�ndida rosa.
- Fique com essas tr�s laranjas, por favor - disse o jovem. - � s� o que posso dar em troca.
O Senhor Palha seguiu andando, carregando tr�s suculentas laranjas.
Logo encontrou um mascate, ofegante. - Estou puxando a carrocinha o dia inteiro e estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. Preciso de um gole de �gua.
- Acho que n�o tem nem um po�o por aqui - disse o Senhor Palha. - Mas se quiser pode chupar estas tr�s laranjas.
-segue-
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(=";"=) Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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