
Alta noite, lua quieta,
muros frios, praia rasa.
Andar, andar, que um poeta
n�o necessita de casa.
Acaba-se a �ltima porta.
O resto � o ch�o do abandono.
Um poeta, na noite morta,
n�o necessita de sono.
Andar... Perder o seu passo
na noite, tamb�m perdida.
Um poeta, � merc� do espa�o,
nem necessita de vida.
Andar... - enquanto consente
Deus que seja a noite andada.
Porque o poeta, indiferente,
anda por andar - somente.
N�o necessita de nada.
Cec�lia Meireles


ANTOLOGIAS DAS QUAIS PARTICIPO

ESTAS ANTOLOGIAS N�O SE ENCONTRAM
� VENDA. FAZEM PARTE DO "PROYECTO
CULTURAL SUR-BRASIL". S�O DISTRIBUIDAS
EM TODAS AS ESCOLAS DOS MUNIC�PIOS DE
PORTO ALEGRE (RS) PELO PROJETO "POESIA
NA ESCOLA" QUE TEM COMO OBJETIVO
PROPORCIONAR AOS ESTUDANTES DA REDE
ESCOLAR DE BENTO GON�ALVES E REGI�O
CONHECEREM NOVOS NOVOS POETAS
CONTEMPOR�NEOS BRASILEIROS.

C L I Q U E NA FADINHA
REVISTA DE POESIAS


VOCE QUER SER CAPA DE REVISTA?
ENTRE NESTES DOIS SITE ONDE FIZ AS MINHAS
E FA�A AS SUAS!
http://www.semfrescura.net/capas/
http://www.magmypic.com/

M�sica: Matt Monroe
From Russia With Love
