VELHO REL�GIO
Nada mudou, apenas o velho sino silenciou.
No ar, perfume de rosas, jasmins e a�ucenas.
� o rel�gio do tempo que na saudade parou!
O velho casar�o cercado de lindas verbenas.
Belos jardins abandonados, de flores nuas.
Na plenitude do tempo vejo tua imagem assim.
No vazio, a tristeza fala em noites sem luas.
Num canto dentro de mim, lembran�as sem fim.
Na parede vidro quebrado, teu retrato pendurado.
O tempo guardou na mem�ria o amor que sonhamos.
Vasculho teu rosto t�o amado no silencio do passado.
Relembro estrelas sorrindo quando nos beij�vamos.
Na porta entreaberta por uma fresta, pequeno v�o,
Tua imagem se faz sorrindo entre l�rios e jasmim.
Em minh"alma tua lembran�a voltando com lentid�o.
- H� um lindo jardim � tua espera dentro de mim!
�Verluci Almeida
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pela Lei 9.610 de 19/02/98.
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