ALFORRIA TARDIA
Uma negra escrava
No tronco, em meio � agonia,
Em l�grimas implorava
Pela carta de alforria,
Enquanto Zumbi dos Palmares
Por sua gente morria.
Dizia, em alto e bom som:
- Sou negro, n�o sou mulato!
- Sou negro nato!
No meu brado trago as marcas
Da dor do meu povo sofrido.
Do negro marcado em brasa.
Do negro acorrentado
Do negro chicoteado,
Do negro fugindo para o quilombo
Por n�o suportar tanta dor.
Do negro sonhador ...
Querendo justi�a e liberdade!
Homenageando nosso Brasil
Vemos Daiane, Pel� e Gilberto Gil.
- Vamos nos conscientizar!
� preciso amar, � preciso respeitar!
Sem ver cor, nem ra�a, nem etnia,
Com o preconceito temos que acabar!
�Verluci Almeida
20-11-2007
Direitos Autorais protegidos
pela Lei 9.610 de 19/02/98.
Desde que Castro Alves implorou �s tempestades
e tuf�es que varressem os mares por onde os navios
negreiros desfilavam seu horror, muita coisa mudou
na situa��o dos negros do Brasil.
V�rias outras nem tanto, afinal o preconceito est� ai,
todos sabem, e a metade da popula��o que � negra
ou descendente continua socialmente desprivilegiada.
Vamos lutar para mudar esta situa��o!
LIBERDADE AINDA QUE TARDIA!!!