A T E N T E para a mensagem de PABLO NERUDA
MORRE LENTAMENTE... quem n�o viaja,
quem n�o l�, quem n�o ouve musica,
quem n�o encontra gra�a em si mesmo.
MORRE LENTAMENTE... quem destr�i o seu amor pr�prio,
quem n�o se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo
do h�bito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem n�o muda de marca, n�o se arrisca a vestir
uma nova cor, ou n�o conversa com quem n�o conhece.
MORRE LENTAMENTE... quem faz da televis�o o seu guru.
MORRE LENTAMENTE... quem evita uma paix�o, quem
prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os 'is'
em detrimento de um redemoinho de emo��es,
justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos
dos bocejos, cora��es aos trope�os e sentimentos.
MORRE LENTAMENTE... quem n�o vira a mesa quando
est� infeliz com o seu trabalho, quem n�o arrisca o certo
pelo incerto para ir atr�s de um sonho, quem n�o se permite
pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
MORRE LENTAMENTE... quem passa os dias queixando-se
da m� sorte ou da chuva que cai incessantemente.
MORRE LENTAMENTE... quem abandona um projeto
antes de inici�-lo, n�o pergunta sobre um assunto
que desconhece ou n�o respondem quando lhe
indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando
sempre que estar vivo exige um esfor�o
muito maior que o simples fato de respirar.
SOMENTE A PERSEVERAN�A FAR�
COM QUE CONQUISTEMOS UM EST�GIO
ESPLENDIDO DE FELICIDADE.
( Pablo Neruda )
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