UMA DOCE SAUDADE
� noite.
Olhar distante,
fixo no nada.
Cora��o amante,
na doce recorda��o.
Perdida, cansada,
mergulhada na solid�o
da saudade calada.
As sombras na lua
refletindo a dor
da alma nua.
Na brisa suave, a melodia
que embalou nosso amor.
Nas estrelas, a poesia
que dele brotou em flor.
A poesia...
que em versos se traduzia!
Teus sentimentos
derramados no papel
que ansiosamente eu lia.
Procuro teus versos
dentro do livro
que se amarelou
na estante.
Apenas as tra�as
sorriem para mim.
Nada mais restou
daquele imenso amor!
L�dia Sirena Vandresen & Verluci Almeida
15/03/2008