Saudades Eternas
Quando se perde o pai,
Perde-se a refer�ncia da Vida,
O nosso Norte desorienta,
Cede a base que nos sustenta.
Ent�o choramos comovidas,
As l�grimas da saudade,
Mais real, mais verdadeira,
Que nem uma Vida inteira,
Nos deixar� esquecer.
A tristeza nos invade,
Faz morada em nossa Alma,
Entregamo-nos em reminisc�ncias,
Visualizamos toda nossa exist�ncia,
Ao lado daquele Pai.
Amoroso, fiel, s�rio �s vezes duro,
Quando preciso para que no futuro,
N�o se venha sofrer,
Por desconhecer,
O Mundo como ele realmente �.
( Marco Orsi )
Direitos Autorais protegidos
pela Lei 9.610 de 19/02/98.
DIA DOS PAIS
Neste dia a eles dedicado
Um conselho vou lhes dar:
Abrace o seu Pai com amor
Beije-o com muita ternura
Fa�a-lhe um carinho gostoso.
Olhe bem em seu olhos
Dizendo-lhe baixinho:
- Papai eu amo muito voc�!
Para o meu querido Pai,
Apanho as mais belas flores.
E defrente ao seu jazigo
Olhando para sua foto,
Enquanto deslizam as l�grimas,
Relembro momentos felizes
Dizendo-lhe baixinho:
- Papai eu amo muito voc�!
�Verluci Almeida
08/08/2009
Direitos Autorais protegidos
pela lei 9.610 de 19/02/98.
ELEGIA A MEU PAI
Uma l�grima teima a rolar
Doces lembran�as...
A mangueira no quintal
O balan�o feito para mim.
Nas tardes long�nquas
Voc�, a me balan�ar.
Saudades de voc�...
- Meu querido Pai!
Contava-me sua hist�ria...
Sua M�e, seus irm�os...
Sua luta sem o Pai...
Menino ainda!
Pouco estudo voc� teve,
Apenas o Curso Prim�rio.
Come�ou a trabalhar cedo
Ajudando criar os quatro irm�os.
Tentava me proteger
de toda maldade humana.
Austero, rigoroso
mas muito amoroso!
Caem as l�grimas
� esta dor em minh"alma
Vazando Saudades
Sufocando Alegrias!
- Saudade de Voc�, Meu Pai!
Verluci Almeida
Lucio Ferreira Napole�o
★ 08/11/1924
☦ 09/07/2005
Verluci Almeida |  |
BALAN�O
uma das minhas brincadeiras
preferidas era balan�ar.
sensa��o de voar...
aquele susto da volta
quando vai-se alto
muito alto...
� preciso for�a e coragem
para impulsionar
ir sempre mais alto
e l� de cima ver
um mundo diferente
impulsionar as pernas
e depois deix�-las livres,
soltas pelo ar, balan�ando
e o vento acarinhando
seus cabelos soltos no ar.
em casa sempre houve balan�o
no quintal, na mangueira onde
os sabi�s alegres vinham cantar.
Papai colocava a corda e o pneu
de borracha para ficar bem macio.
Balan�ar... sensa��o deliciosa
que em minha mem�ria
para sempre h� de ficar!
�Verluci Almeida
13/10/2005
Verluci Almeida | |
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