[ENTREVISTA] (parte 3) - flog.vip/victorchavesz

.: Postado por: Tatiany Chaves :.

"Revista Glass - ï¿½ nesse contexto que seus filhos vï¿½o crescer. Como encara isso?
Leo - O que eu quero para os meus filhos nï¿½o ï¿½ deixar heranï¿½a material, quero dar oportunidade para que eles se tornem homens com valores. Quero que eles tenham as qualidades e virtudes necessï¿½rias para que possam conquistar espaï¿½o no mundo. Uma pessoa com humildade, honestidade e vontade de trabalhar consegue qualquer coisa. Meu foco principal, juntamente com minha esposa ï¿½ esse. Formar homens. Preocupo-me muito com isso, em mostrar que a vida nï¿½o ï¿½ sï¿½ curtiï¿½ï¿½o, tem que saber se relacionar, conviver.
Revista Glass - Com todas as dificuldades que vocï¿½ teve e ainda tem para chegar onde estï¿½, vocï¿½ ficaria feliz se os seus filhos seguissem seu caminho?
Leo - Existe um sentimento de satisfaï¿½ï¿½o em saber que seu filho seguiu seu caminho. Quando vejo meu filho com a guitarra ou violï¿½o e atï¿½ me imitando com o microfone, eu fico feliz. Mas a satisfaï¿½ï¿½o maior ï¿½ poder vï¿½-lo fazendo sucesso na vida. O sucesso nï¿½o ï¿½ fama. Se ele escolher um caminho e conseguir atingir o sucesso, seja como dentista, advogado ou atï¿½ cantor, eu ficarei muito satisfeito. Mas se eles forem mï¿½sicos, vou ficar mais feliz ainda em pensar que servi de exemplo. Eu nï¿½o fico forï¿½ando a barra, tem que ser natural, espontï¿½neo.
Revista Glass - Qual o seu ideal de pai?
Leo - ï¿½ o amor - com esse sentimento vocï¿½ ï¿½ amigo, compreensivo, e firme quando preciso. Um pai presente, para mim, ï¿½ fundamental. Na sociedade capitalista que vivemos hoje, as pessoas estï¿½o sempre corridas. Isso resulta em menos contato com a famï¿½lia e menos tempo para os filhos. Isso pode ser um dos motivos pelo qual a famï¿½lia tem deixado de ser importante para as pessoas. O pai ideal tem que estar presente diariamente. Para olhar no olho, dizer eu te amo, brincar. ï¿½s vezes, isso nï¿½o ï¿½ possï¿½vel, mas eu tenho fazer disso uma regra. Eu falo por experiï¿½ncia prï¿½pria. Eu jï¿½ estive diante de caminhos que iriam me trazer problemas se eu os tivesse seguido. O que nï¿½o me deixava seguir eram meus pais. Eu pensava: "se eu fizer isso, minha mï¿½e vai ficar chateada", e eu a amo tanto que nï¿½o fazia para nï¿½o magoï¿½-la. Agora, o filho que nï¿½o tem o pai como parceiro, faz qualquer coisa. Porque ele pensa que o pai nï¿½o o ama, que nï¿½o tem sua atenï¿½ï¿½o. Esse garoto pode ter problemas no futuro." [Para ver a revista, clique aqui.]