A palavra AMOR pode ser resumidamente classificada e facilmente identificada: amor � tudo o que � positivo e que faz bem. O resto � aliena��o, medo e muita, muita confus�o. Tem gente que diz: amo quem n�o me quer. Desculpe, mas h� dois pontos a�: quem n�o aprendeu a se amar n�o ama ningu�m; e quem se ama, n�o aceita quem lhe fa�a mal. � claro! Se eu me amo, s� quero ao meu lado quem me respeite e que divida bons sentimentos comigo, para o meu pr�prio bem. Quando penso que amo quem n�o me quer, quem n�o me quer sou eu. Quando digo que amo quem me priva de minha liberdade, sou eu, prisioneiro de mim. Em outras, somos n�s os respons�veis por tudo o que aceitamos em nossas vidas, que nos fa�a mal ou bem. H� quem diga tamb�m: estou sofrendo por amor. Voc� pode sofrer por car�ncia, inaceita��o, ego�smo e tamb�m por inflexibilidade . Mas por amor, ningu�m sofre. Amor s� faz bem. Amor s� acontece quando aprendemos a nos amar. E a�, somos n�s os respons�veis pelas confus�es constantes que fazemos com nossos sentimentos. Somos mestres em criar expectativas e, quando a pessoa que julgamos amar n�o corresponde a elas, achamos ruim, nos fazemos de v�tima, dizemos que n�o queremos mais amar ningu�m e que as pessoas sempre nos decepcionam. Quando confundimos amor com ci�me, obsess�o, pocessividade, ego�smo, aliena��o, submiss�o e outras coisas mais, que geram dor e sofrimento a n�s e aos outros, melhor nos lembrarmos de que amor s� faz bem, e aquilo que n�o fizer, amor n�o ser�. H� quem diga: tu te tornas eternamente respons�vel por aquilo que cativas. Falso dito. Devemos ser respons�veis � na forma de amar, e n�o por sermos amados. Tendo sido honesto e aut�ntico, quem � amado n�o tem que se preocupar em agradar para merecer afeto. Amor n�o combina com sedu��o. Combina com autenticidade. Precisamos ter a coragem de sermos n�s mesmos, certos de que a colheita vir�, bem em acordo com o que plantamos. Ent�o, se algo n�o vai bem, ser� bom repensarmos o amor em nossas atitudes e o que desejamos mudar para que, num futuro que come�a no pr�ximo segundo, tudo fique diferente. Victor Chaves