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------ A BALA DO V�----- Ele chamava � varanda. Quebrava o sil�ncio com leveza, Como fazem vento e passarinho. Os olhos entremeados de tens�o, Ironizavam, ao passo que envolviam. Era o v� Tunico, rendilhando o ar Exortava-nos, os netos. A optarmos por uma de suas m�os Fechadas, cruzadas, tr�mulas Receosos, bat�amos numa delas e... Eis que ele se ria feito tudo que reluz E aparecia sempre a mesma bala, A que cham�vamos de \"bala do v�\". Erlan Toffee Bombom A mesma bala E nunca, nunca a mesma surpresa. O tempo passou E enquanto ainda passa Percebo que vivos Est�o os lembrados, ainda que mortos E que mortos Est�o os esquecidos, ainda que vivos. O v� permanece vivo Na continuidade dos seus Aqueles que se lembram dele antes de agir E se lembram por lembrar Na can��o, no lugar No sabor de uma bala. -------------------------------- ( Agrade�o � minha amiga Rosalina Vilela, o bom de ter conhecido sua f�brica de emo��es, Erlan.) Victor Chaves (vcoficial)
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