Psicose � um quadro psicopatol�gico cl�ssico, reconhecido
pela psiquiatria, pela psicologia cl�nica e pela psican�lise como
um estado ps�quico no qual se verifica certa "perda de contato
com a realidade". Nos per�odos de crises mais intensas podem
ocorrer (variando de caso a caso) alucina��es ou del�rios,
desorganiza��o ps�quica que inclua pensamento desorganizado
e/ou paran�ide, acentuada inquietude psicomotora, sensa��es
de ang�stia intensa e opress�o, e ins�nia severa.
Tal � frequentemente acompanhado por uma falta de "cr�tica"
ou de "insight" que se traduz numa incapacidade de reconhecer
o car�cter estranho ou bizarro do comportamento.
Desta forma surgem tamb�m, nos momentos de crise,
dificuldades de interac��o social e em cumprir normalmente as actividades de vida di�ria.
Uma grande variedade de estressores do sistema nervoso,
tanto org�nicos como funcionais, podem causar uma rea��o
de sintomatologia, semelhante, por�m n�o igual, a estrutura psic�tica. Muitos indiv�duos t�m experi�ncias fora do comum ou mesmo relacionadas com uma distor��o da realidade em alguma altura da sua vida sem necessariamente sofrerem grandes consequ�ncias para a sua vida. Como tal, alguns autores afirmam que n�o se pode separar a psicose da consci�ncia normal, mas deve-se encar�-la como fazendo parte de um continuum de consci�ncia.
Para o psicodiagn�stico s�o feitas observa��es cl�nicas que incluem a anamnese, a hist�ria de vida do sujeito, seu quadro psicol�gico e de doen�as. A depender do caso, pode-se chegar a meses para um quadro correto. O diagn�stico � feito com base na psicopatologia cl�nica e te�rica. Dois guias de classifica��o diagn�stica internacionais podem ser usados como refer�ncia, principalmente epidemiol�gica: o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (o atual � o DSM-IV), e a CID-10, a Classifica��o Internacional de Doen�as
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