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● Brasil vence rival fraco, mas mostra que pode dar a volta por cima em Pequim ●
Sele��o entra com postura agressiva na estr�ia, bate o Egito e demonstra que decep��o em casa e briga em treino n�o derrubam um time campe�o
A sele��o brasileira masculina de v�lei demonstrou que � poss�vel juntar os cacos depois de uma grande decep��o. Ap�s o quarto lugar na Liga Mundial do Rio de Janeiro, pior resultado em oito anos da �Era Bernardinho�, e uma briga durante um treino, a equipe mostrou que pode dar a volta por cima. Mesmo enfrentando uma equipe fraca como o Egito, o Brasil entrou com uma postura agressiva em quadra e venceu na estr�ia dos Jogos Ol�mpicos de Pequim por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/15 e 25/18. Foi o primeiro passo do time para o bicampeonato ol�mpico.
Desde que Bernardinho assumiu o comando do Brasil, em 2001, a sele��o acumula mais de vinte t�tulos, incluindo, al�m do ouro nos Jogos Ol�mpicos de Atenas 2004, dois Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo e seis Ligas Mundiais. O t�cnico espera que, apesar dos acontecimentos dos �ltimos dias, o ciclo seja encerrado com sucesso, consagrando ainda mais os jogadores. E a vit�ria na estr�ia foi essencial para que o desejo do treinador se concretize.
Postura diferente da ap�tica nas finais da Liga Mundial
Marcelinho e Gustavo armam bloqueio na estr�ia A partida come�ou com uma hora de atraso em fun��o do jogo anterior entre EUA e Venezuela, que foi para o tie-break. Como j� vinha fazendo nos jogos da Liga Mundial, o t�cnico Bernardinho optou por deixar o meio-de-rede Rodrig�o no banco e p�s em quadra o levantador Marcelinho, os ponteiros Giba e Dante, o oposto Andr� Nascimento, os centrais Gustavo e Andr� Heller, al�m do l�bero Serginho.
Os primeiros quatro pontos da partida foram de erros do Egito, o que deram a frente do placar para o Brasil. Um bloqueio de Andr� Nascimento e Andr� Heller deu o quinto ponto. Marcelinho seguiu no saque at� o sexto, quando errou o servi�o e o Egito rodou pela primeira vez. A partir da�, a vantagem que era de seis caiu. Os eg�pcios cresceram, usando bem o bloqueio e for�ando o saque. Com 13 a 9, chegaram a fazer uma linda jogada: salvaram um ataque no fundo, correram para salvar a bola e contra-atacaram com efici�ncia. O gin�sio foi � loucura. Mas Dante logo acabou com a festa ao cravar da linha de 3 metros e fazer 14 a 9.
O Brasil penou um pouco no meio do set com os saques dos eg�pcios. Estava dif�cil acertar o passe, j� que com a bola nova o fundamento fica complexo. Mas as demais jogadas sustentaram a sele��o na frente do marcador. O bloqueio consistente com Giba e os centrais deram o set point ao Brasil, que desperdi�ou ao n�o conseguir defender, apesar do esfor�o do l�bero Serginho, o ataque rival. Na seq��ncia, por�m, um golpe de vista do jogador garantiu o set: 25 a 19.
Bernardinho e sua habitual tens�o durante o jogo No segundo set, os brasileiros deram continuidade ao que fizeram no per�odo anterior. Apesar da dificuldade no passe, os demais fundamentos funcionaram com efici�ncia. O t�o cobrado bloqueio apareceu com Gustavo, jogador que nas finais da Liga Mundial esteve apagado. Na verdade, a principal diferen�a, n�o s� nele, mas na equipe, foi a postura. Agressivos, os jogadores deixaram de lado a apatia que tomou conta no fat�dico fim de semana dos dias 26 a 27 de julho e jogaram o conhecido v�lei do Brasil. Assim, fecharam em 25 a 15.
O terceiro set foi o mais f�cil de todos. Depois do nervosismo da estr�ia no primeiro per�odo, o Brasil foi se acertando ainda mais em quadra e dificultando a vida do Egito. Marcelinho conseguiu distribuir bem as bolas, tirando o ataque do bloqueio. Neste momento da partida, o passe j� n�o era problema. Serginho e Giba estavam certinhos na posi��o de recep��o. Com 11 a 8 no placar, o t�cnico Bernardinho substituiu Andr� Heller por Rodrig�o. Bruninho e Anderson tamb�m entraram na invers�o de 5-1, saindo Andr� Nascimento e Marcelinho. Com a sele��o brasileira rendendo bem em quadra, 20 a 15, Murilo entrou no lugar de Dante. O levantador deu o 23� ponto para o Brasil ao fazer um ace. Um triplo bloqueio da sele��o encerrou em 25 a 18.
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● Em dia de Ronaldinho Ga�cho, Brasil goleia Nova Zel�ndia e est� classificado ●
Com dois gols do craque, sele��o de Dunga joga bem e vence por 5 a 0
Sem escudo da CBF, as cinco estrelas e a camisa amarela, a sele��o brasileira vestiu o uniforme todo azul e apostou no talento de Ronaldinho Ga�cho neste domingo. Deu certo. E muito. O camisa 10 deu show em Shenyang, marcou duas vezes e comandou a equipe na goleada por 5 a 0 sobre a Nova Zel�ndia, que garantiu a classifica��o �s quartas-de-final do torneio de f