SOMBRA: Prote��o divina

No Egito antigo, tanto homens quanto mulheres preenchiam as palpebras com kohl, uma pasta obtida do mineral malaquita misturado com carv�o e cinzas. O objetivo era proteger os olhos, considerados �espelhos da alma�, contra esp�ritos malignos. Especialistas acreditam que essa � n�o apenas a origem da sombra mas tamb�m da pr�pria maquiagem

lapis de olho :convite para o pecado

O l�pis do olho tamb�m vem do kohl. O formato em bast�o foi um modo de obter tra�os mais delineados. Na Idade M�dia, o h�bito foi abandonado porque a Igreja o considerava uma forma de vaidade. Mas o kohl existe at� hoje, em vers�o aprimorada. �� o chamado kajal, muito usado por indianos e �rabes�, explica o maquiador Marcus Martinelli

BLUSH: Beterraba na cara

O tom vermelho no rosto indica boa circula��o sangu�nea � e, portanto, boa sa�de. Na Gr�cia antiga, homens e mulheres refor�avam a cor com amoras e algas marinhas. O blush atual remonta � Fran�a do s�culo 18 quando Alexander Bourjoism, dono de uma empresa de com�sticos, criou um p� � base de frutas e beterraba. Batizou-o de rouge (vermelho, em franc�s).Outra receita antiga foi registrada pelo dramaturgo Arist�fanes, na Atenas do s�culo 5 a.C: uma mistura de gordura e tinta vermelha

BASE: Reboco de parede

Ao longo da hist�ria, v�rios povos criaram maneiras de corrigir imperfei��es na pele � fun��o atualmente resolvida com a base. Na Roma antiga, usavam giz para parecer mais brancos. No s�culo 2, o m�dico e fil�sofo romano Galeno prop�s um creme � base de �gua, cera de abelha e azeite de oliva. E no Jap�o do s�culo 17 o segredo era uma pesada massa feita de p� de arroz, chamada oshiroi

R�MEL: Presente de irm�o

Foi o perfumista franc�s Eugene Rimmel, no s�culo 19, que lan�ou a primeira forma de r�mel. Em 1917, o qu�mico T. L. Willian, atendendo a um pedido de sua irm� Maybel, reinventou o produto, adicionando vaselina e p� de carv�o. Anos depois, fundou a empresa Maybelline e popularizou o produto na forma de bast�o em tubo, o que facilitou muito sua aplica��o.

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