[Conto] ..::A Loira do Banheiro::.. Parte 9
Uma �tima m�e e amiga, Joe e Alisson poderiam contar tudo para ela.
Foi correndo at� o filho, deixou o molho de chaves e a bolsa em cima da mesa-de-centro e foi ver o que havia acontecido com ele. Tentou abra�a-lo, mas ele � segurou pelos cabelos.
Ela gritou porem ele a arrastou at� a cozinha, onde estava o corpo de Paloma. Ao v�-lo, Gloria come�ou a relutar.
Joe a pegou e jogou dentro da geladeira, e come�ou a tentar fecha-la l� dentro. Ela tentava segurar a porta para que ele n�o a matasse. Os alimentos l� de dentro come�aram a cair.
- Por que est� fazendo isso filho? Por qu�?
Ele ignorou-a e fechou a porta da geladeira.
parte 10
Cap�tulo 2: Jennifer Daee
Jennifer continuou na escola. Cruzou em um corredor com Marcos, que voltava do futebol.
- Oi!
- Oi...
N�o conseguia encarar nenhum deles. Continuou a andar at� chegar � sua sala de aula.
- Qual o problema? � Marcos perguntou inocentemente.
Ela se irritou. J�nia e Carlos desapareceram, todos estavam agindo estranho e ele ainda perguntara �qual o problema?�. Qual o problema DELE?
- Voc� � retardado? Cego? Algo do tipo? Qual o SEU problema!? N�o est� sentindo algo diferente n�o? Eu estou! Estou sentindo dois amigos desaparecidos!
Marcos come�ou a chorar. O sinal bateu, o que os fez entrar na sala de aula.
Jennifer sentou ao lado dele.
- Desculpe-me... Eu n�o pensei que... � ela come�ou. Suspirou.
Ele levantou-se e saiu da sala.
- Ei? Tudo bem? � Greg, o professor de matem�tica perguntou.
- Sim... Tudo...
Ela nem notou, mas todos os outros alunos j� estavam dentro da Classe.
N�o adiantou nada ficar assistindo a aula. Estava completamente desconcentrada.
O sinal parecia demorar, o rel�gio n�o se movia. O tempo n�o passava.
Jennifer adormeceu, sua cabe�a tombou para frente e ela bateu a testa na carteira. Acordou instantaneamente, toda ensang�entada.
Levantou-se rapidamente e, aos gritos de ajuda do professor, foi correndo ao banheiro se lavar. N�o viu nada enquanto andava, como se sua concentra��o fosse total � chegar ao banheiro.
Assim que entrou, lavou-se. Fora apenas um pequeno corte. Rasgou a parte debaixo de sua blusa e enfaixou a testa. Respirou aliviada. Fechou a torneira e saiu.
Quando estava atravessando a porta ouviu a torneira aberta novamente. Ignorou, queria apenas ir at� a enfermaria do col�gio cuidar de seu ferimento.
Continuou andando at� que ouviu um baque forte na classe de Greg. Ia entrar, mas sua cabe�a come�ou a doer, o que a fez apressar o passo at� a enfermaria.
Os corredores estavam vazios. O barulho de seu sapato em contato com o piso azul ecoava por toda parte.