Em noite fechada, progride o medo!
Despertado por arrua�as em tropel,
Desmedidas atitudes que em carrossel
Giram incertezas, num mundo em puro apelo!
Hesitantes d�vidas que nos fazem pensar!
Em par�metros de vidas sem futuros,
Que por tristezas, resvalam nos muros
Despaut�rios dos senhores do guerrear�
Percorrem dist�ncias sem medidas,
Em for�as agasalhadas de duras muni��es
Que perfuram escudos de nobres cora��es,
E fazem chorar � luz do dia�inocentes feridas!
Vestem em sua pele o papel de hienas!
Prevendo o sangue, percorrem savanas sedentas�
Por saciarem de vergonhosas batalhas horrendas,
Intitulando-se� gladiadores das arenas!
Arenas do mundo com bombas a explodir!
Em mais uma de muitas guerras sem raz�o,
Pondo na linha da frente, putos com armas na m�o!
Acordando sonhos dos que n�o mais v�o dormir�
Esses! Os senhores que n�o vestem o uniforme!
Os que contam com todos para vencer,
Mas que n�o v�o � guerra para morrer,
Chacinam por todo o mundo, milhares de crian�as � fome!
Esses! Os que se escondem em suas mans�es!
Quando delas, v�em bombas a cair!
Os que ordenam e constroem para destruir
E escapam �s grades de merecidas pris�es�
Esses! Os que constroem os blindados!
Que com fatos de cerim�nia, tapam cegueiras,
Hip�critas! Colocam em caix�es, coloridas bandeiras�
Nas campas dos que por eles s�o sepultados!
Parem! Esses que se intitulam de senhores!
Os que ditam sua pr�pria lei, mas que com ela erra!
Parem! Esses que se divertem com os horrores!
Parem os senhores da guerra!