Sem tempo para me intimidar com os achismos das outras pessoas. Estou aqui nutrindo por mim algumas ternuras, fazendo alguns acertos comigo mesma, sabe? Porque a vida demanda isso. Demanda um carinho maior, calma e paciência para reconhecer o que precisa de reparo, de ajuste, de pausa. Às vezes, é IMPRESCINDÍVEL reconhecer que alguns “Outros” não importam mesmo: O que fazem, o que pensam, como agem, se concordam ou não. Outros, sim: Amamos, são importantes, nos afetam, queremos bem. Tem coisa que não importa. Tem coisa que sim. E o que tem me importado mesmo é me cativar, gostar ainda mais de mim, cultivando ternura para não faltar nos caminhos.
Carta de amor para mim mesma {...}
Eu adoro sua carinha linda e seu coração bom que só, eu não vou mentir que sem sempre gosto de todos os ângulos, mas eu quero muito aprender a ser mais doce pelo menos, com os menos favoritos. Porque você é, sim, toda, toda maravilhosa, eu adoro que você me dê milhões de razões para me apaixonar mais, mais e mais por você, das mais simples mesmo, e eu sinto muito pelas vezes que eu demoro a voltar a ser gentil, porque você merece, sim, toda gentileza do mundo, e eu estou vindo para te lembrar disso. Estou vindo pedir para você tentar, pra você errar e aprender a se perdoar também, coisinha. Para dizer que eu amo a sua coragem, mas que seus medos me irritam às vezes porque não vale a pena tentar ser perfeita. Eu estou vindo para dizer que eu gosto de você assim, eu te amo assim, tentando ser real, sabe? É isso que é o segredo, se deixar ser, provar o mundo, é isso o que eu mais amo, que você é a prova viva de que isso vale a pena.
— Giovanna Lunetta