O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula desgastes nos últimos dias com acusações sem provas feitas pelo presidente de que a ação da PolÃcia Federal para proteger o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) teria sido uma "armação". O Planalto ainda recalcula planos após cancelamento da ida de Lula à China. Havia expectativa no governo de que a atenção sobre as declarações do presidente seria substituÃda pela repercussão das agendas como a reunião bilateral com o lÃder chinês, Xi Jinping, além de visitas a fábricas e encontros com empresários. As reações à s falas de Lula passaram a dominar a agenda do Planalto a partir de terça-feira (21), quando o petista afirmou, em entrevista ao site Brasil 247, que, quando estava preso em Curitiba, dizia a visitantes que ficaria bem apenas se conseguisse "foder esse Moro". No dia seguinte a PF deflagrou a operação Sequaz para prender integrantes da facção criminosa PCC que planejavam realizar ataques contra autoridades. Um dos alvos era justamente o senador e ex-juiz da Lava Jato. Folhapress.