O rio deve correr por sua conta e risco...
naturalmente. N�o adianta for�ar o curso de �guas na nossa direc��o.
Aquilo que nos estiver destinado vem de livre vontade,
porque a inevitabilidade do que tem de ser ningu�m pode contrariar.
N�o quero mudar nenhuma montanha de lugar,
quero aceitar os acidentes da paisagem e caminhar para al�m deles.
Quero subir e descer montanhas e atravessar os rios
que tiver de atravessar para chegar ao meu lugar.
Sem passado nem futuro, sem planos nem ambi��es,
sem m�goas nem ressentimento.
Sem d�vidas ou dilemas. Tudo o que tiver de ser, ser�.
Quero apenas que a vida me aconte�a com a naturalidade das �guas de um rio
ou da flor que nasce livremente na sua margem.