� muito comum se desejar a paz e busc�-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Esp�rito Emmanuel, atrav�s da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou A��o de paz:
Afli��o condensada � semelhante � bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispens�vel saber preservar a tranquilidade pr�pria, de modo a sermos �teis na extin��o dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que, para cooperar no estabelecimento da paz, n�o nos seria l�cito interpretar a calma por in�rcia.
Paci�ncia � a compreens�o que age sem barulho, em apoio da seguran�a geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de viol�ncia, porque a viol�ncia sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informa��o desastrosa, busca revestir-te com a serenidade poss�vel para que n�o te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
N�o afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorr�ncias infelizes que, provavelmente, jamais aparecer�o.
Evita julgar pessoas e situa��es em sentido negativo para que o arrependimento n�o te corroa as for�as do Esp�rito.
Se te encontras diante de um caso de agress�o, n�o respondas com outra agress�o, a fim de que a intemperan�a mental n�o te precipite na vala da delinqu�ncia.
Pacifica a pr�pria sensibilidade, para que a raz�o te oriente os impulsos.
Se conservas o h�bito de orar, recorre � prece nos instantes dif�ceis, mas se n�o possuis essa b�n��o, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a f� em Deus e em ti mesmo, de maneira a que n�o te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da exist�ncia possa a tua paz converter-se em aben�oada luz.
As palavras l�cidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflex�es em torno da nossa a��o di�ria.
Importante que, na busca pela paz, n�o venhamos a ser causadores de desordem e viol�ncia.
Criando um ambiente de paz na pr�pria intimidade, poderemos colaborar numa a��o efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em a��o de paz, o mundo � sua volta se beneficiar� com essa atitude.
E se a paz mundial ainda n�o � realidade em nosso planeta, fa�amos paz em nosso mundo �ntimo. Essa atitude s� depende de uma �nica decis�o: a nossa.
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A nossa paz interior � capaz de neutralizar o �dio de muitas criaturas.
Se mantivermos acesa a chama da paz em nossa intimidade, ent�o podemos acreditar que a paz mundial est� bem pr�xima.
Porque, na verdade, a paz do mundo come�a no �ntimo de cada um de n�s.
mensagem do livro Urg�ncia, pelo Esp�rito Emmanuel, psicografia de
Francisco C�ndido Xavier, ed. GEEM.
Em 17.6.2013.