Tem tanta gente se dizendo confort�vel vivendo encolhida dentro de
suas convenientes caixinhas de consci�ncia.
Gente que se diz feliz vendo tudo quadrado, sempre ali, condicionadinha...
com tudo aparentemente certinho...sem se dar conta que sua vis�o se apequenou,
tem quebras, tem limites excessivamente r�gidos, cantos que machucam, zero de sutileza...
zero de leveza. E de tanto que pesa aquele neg�cio, de tanto que imobiliza, estaciona...
e acabam por pensar que � daquele jeito mesmo. E pronto. E que se sempre foi assim, assim �.
Fato! Esquecem as suavidades das curvas mais arredondadas, o rolar gostoso das esf�ricas id�ias,
a fluidez delicada do pensamento em movimentos circulares...
despreza as possibilidades eternizantes das mandalas...
a for�a unificadora dos elos, as circunfer�ncias aconchegantes dos abra�os...
o cirandar apaziguador das m�os unidas...
Aventuremo-nos fora das caixinhas...expandamo-nos um pouco a cada fugidinha...
em ondas...que liberem tanta esperan�a, tanto amor enclausurado...
tantas possibilidades.