� Deus...
Lava-nos das tantas impurezas.entranhadas em nosso car�ter, que nos tem tirado a paz...das manchas resistentes deixadas pelos muitos espectros do ego�smo...tantas manchas, que nem mais reconhecemos nossa real fisionomia.
Lava-nos igualmente das dores involunt�rias que trazemos sobre nossas costas...dores de feridas distantes, ou de erros recentes, cotidianos, que talvez nem tenham sido por n�s cometidos...mas deles somos v�timas inocentes. Prisioneiros.
Lava-nos das chagas abertas pela impiedade das ilus�es...que tem minado os poucos recursos de esperan�a, que ainda t�nhamos conseguido salvar.
Lava-nos da cegueira da descren�a, que em meio �s tempestades de ventos contr�rios afirma que � chegado o fim.
�guas de vida nova fa�am brotar a melhor parte de n�s. A semente divina que nunca morre...mas por vezes � sufocada pela dor.
E ressuscitados espiritualmente...percorramos um caminho novo.
Caminhos de humildade, de partilha, de compreens�o, coopera��o e perd�o...
O caminho simples dos sobreviventes...