TU BEM O SABES
VIVER UM GRANDE AMOR
A CORAGEM DE UM GUERREIRO
� NECESS�RIA E VITAL
A CONSCI�NCIA DO CAMINHO
NECESS�RIA SE FAZ AOS DOIS
ASSIM COMO A TRIPLA CONFIAN�A
ABSOLUTA EM TI MESMO E NO OUTRO
ESPECIALMENTE NO TUDO QUE �
CHEGAR� O MOMENTO QUE NO
HORIZONTE PR�XIMO SURGIR�
A MAIOR PROVA DE CORAGEM
LOGO DEPOIS DOS BELOS JARDINS
DO FOGO ARDENTE DA PAIX�O
DA GRANDE AMIZADE CONSTRU�DA
NO JUNTO CAMINHAR DE M�OS DADAS
EST� MARCADO NO MAPA DA ESTRADA
UM ENORME PRECIP�CIO NO FINAL E
NA BEIRADA DELE, NO EXTREMO
ORVALHADAS RUBRAS ROSAS
NESTE MOMENTO AMBOS TER�O
DE UMA DECIS�O TOMAR, COM ALMA
QUE SIGNIFICAR� MORTE OU VIDA
SE AS ROSAS FOREM COLHIDAS
FOI ASSIM TOMADA A DECIS�O
DE M�OS DADAS O PRECIP�CIO PULAR
DEIXAR PARA TR�S O CONHECIDO
AS SEGURAN�AS CONSTRU�DAS
O CONFORTO EM SABER ONDE PISA
PULAR DE PEITO ABERTO PARA
O DESCONHECIDO
O MISTERIOSO
O INS�LITO
NESTE SALTO AMBOS PODER�O
MORRER PARA O AMOR-VIDA
ESPATIFANDO-SE AO FINAL DO OBSCURO
PROFUNDO E TENEBROSO PRECIP�CIO
OU
SE A TR�PLICE CONFIAN�A PRESENTE
EM SUA TOTALIDADE ESTIVER
AMBOS DESCOBRIR�O QUE LINDAS
E POTENTES ASAS POSSUEM
QUE O VENTO DA INTELIG�NCIA UNIVERSAL
SUSTENTAR� O V�O E AO PORTO SEGURO
CONDUZIR�...
NOVAS TERRAS E INFINITOS UNIVERSOS
A SEREM DESVELADOS E CONSTRUIDOS
NO AMOR APREENDIDOS E REVELADOS
OU
NO CASO DO MEDO SER MAIOR
TEM-SE A ESCOLHA, COMO SEMPRE
DE N�O AS RUBRAS ROSAS COLHER
E DO PRECIP�CIO RETORNAR
AO VELHO CAMINHO
SOZINHOS SEM A OUTRA ROSA
QUE SEU PAR UM DIA FOI...
(S S)
Quero te tocar
N�o apenas com meu olhar
Ou minhas palavras: amo-te
Desejo deslizar meus dedos
Por toda tua pele na certa press�o
Entre o ro�ar da seda e o pulso do meu sangue
Amar-te na carne como j� o � na alma
Sem tempo, esquecendo-me de mim
Que tu �s tu tamb�m, n�o perceber
Onde come�a a tua carne e termina a minha
Deixando meu corpo entregue a este
Ardente e transcendente desejo
Devorar-te como um vampiro sedento do teu sangue
E suavemente tirar prazer de cada recanto teu
Faz�-lo redescobrir o orgasmo, o �xtase que
N�o est� apenas em teu sagrado linga
Pressinto o teu gosto, de tua boca, de tua pele
Neste meu sonhar sob o intenso brilho da deusa lua
A press�o de teus l�bios, essa insaci�vel fome
Que clama por tua boca, minha inquieta l�ngua
Que em seu desejo pr�prio delira, ardentemente
Querendo explorar cada canto e recanto de tua boca
Sugar, lamber e brincar infinitamente com tua l�ngua
Meu corpo est� febril, tr�mulo pedindo com urg�ncia
Pelo retorno do teu, vivo quente
Dominado pelo desejo intransigente da tua alma
Do teu instinto de homem que ama
Ah como te quero!
Abrir � me em flor, o desabrochar total de yoni
Para receber- te dentro de mim, selando um sagrado amor
Que remonta de tempos imemoriais
Poder tocar teus cabelos, tuas costas
Enla�ar minhas pernas nas tuas
num ritmo harmonioso e perfeito
Beijar-te numa �nica respira��o e pulsar
Olhar-te sempre nos olhos, criando a verdadeira ponte
Por onde cada um atravessa para dentro da alma
Do universo um do outro, at� que a ponte se dissolva
No puro �xtase, onde ponte nenhuma mais � necess�ria
Pois nos tornamos parte um do outro...
Momento de sublime e surpreendente descoberta
J� que a mem�ria at� esqueceu em quantos
Rostos, corpos e almas estivemos procurando
Um pelo outro, desde a aurora ao crep�sculo
Em quantos seres nos perdemos, acreditando amar
Ou ent�o dominados por enexplic�vel desejo
Para em seguida descobrir que faltava aquela marca
Que n�o foi esquecida, a nossa marca...
Quanta dor, quanta tristeza, quantas feridas
Quantas ilus�es, nesta nossa fome milenar
De um pelo outro ...
... e agora , como a mais formosa borboleta de meu jardim,
parto, � o momento de al�ar v�o, pois o vento amigo me chama,
e em seus bra�os minhas asas posso descansar.
(S S)