"Nunca tome uma decis�o definitiva com base numa tempestade passageira.
N�o importa que as nuvens sejam negras ao seu redor.
Repita a seguinte frase v�ria vezes: "Essa tamb�m ir� passar".




Durante os meus poucos anos de vida aprendi � for�a que algumas pessoas barreiras ao amor, barreiras essas por vezes intranspon�veis.
N�o percebo a raz�o de porque o fazem, mas devido a algumas dessas barreiras impostas, eu j� sofri.
Essas barreiras aparecem do nada e surgem quase sempre quando o amor j� se instalou no cora��o. Muitas delas j� existiam antes da paix�o encher-nos a alma, mas s� v�m a luz do dia quando j� estamos completamente cegos de amor.
E � por isso que d�i imenso, � porque por vezes iludidos e sem nos apercebermos entramos num beco sem sa�da. E quando batemos l� bem no fundo � que damos conta.
E � nessas alturas que nos desorientamos. Ficamos sem saber se havemos de continuar a bater com a cabe�a na parede, ou se daremos a volta e percorreremos o caminho no sentido inverso.
E � nessa fase de pura confus�o, transtorno e dor que somos assolados por um sentimento que nos enche a alma, a esse sentimento chama-mos de solid�o.
De todas as vezes que me encontrei nessa situa��o ca�tica na minha vida, eu tirei e aprendi algumas li��es. Talvez a maior delas tenha sido a de me cercar de amigos e de confiar plenamente neles. E posso afirmar com toda a minha gratid�o, que se n�o fossem eles teria sido quase imposs�vel eu hoje estar de bem com a vida, e com esta enorme vontade de amar.
Mas com a esperan�a de no amor vencer as barreiras naturais e que as inventadas n�o surjam de novo na minha vida�



Autor : Acroman



Os dias passam ora lentos e me cansam, ora r�pidos e fugidios quase sem eu dar conta. Nestas horas escuras e lentas da noite cerrada, os pensamentos correm para ti. Sem esfor�o, sem planos, apenas v�o e escrevem-te cartas cheias de palavras bonitas que eu n�o sei dizer.
Folhas e mais folhas de palavras sentidas, que ao teu ouvido n�o digo mas que vivem dentro de mim. Escondo-me no colo da noite amiga, para te escrever e corrijo e volto a escrever. Tantas palavras que eu uso, as mais bonitas que conhe�o, mas no fim parecem poucas. Parcas, pequenas, escassas para traduzirem tamanha imensid�o de sentir. Desespero na tentativa frustrada de encontrar as melhores palavras, as que exprimam o que a alma sente.
Na minha pequenez, insignific�ncia e impot�ncia para revelar as cores do meu cora��o, a energia que emana de mim, o amor que te devoto, deixo-me vencer. Adorme�o, embalado pela noite, para um novo encontro contigo. Antes de dormir, h� tempo para te sussurrar, "Ouve o meu cora��o".