Não foram poucas as vezes em que minha conversa com Deus foi um choro doído, pois com o coração tão ferido eu não conseguia rezar de outro jeito.
Não foram poucas as vezes em que eu senti tanto medo do tamanhão todo da noite que cheguei a pensar que eu não suportaria esperar o novo dia acordar.
Não foram poucas as vezes em que vi certezas se desmancharem num piscar de olhos e desejei um abraço bom que me protegesse de toda falta de sorriso.
Não foram poucas as vezes em que morri um bocadinho para renascer outras tantas mais parecida comigo.
Em todas elas, com todo amor, Deus me pegou pela mão e não me deixou desistir.
Ana Jácomo.
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