Às vezes me aquieto num canto. Não por preguiça, nem por covardia e nem para não sair da minha zona de conforto. Mas, para aquietar meu coração, acalmar a minha alma e a minha mente, à s vezes tão barulhenta. Não posso ser útil para alguém se não estou fazendo bem pra mim. Silencio-me para fugir dos inconvenientes. Silencio-me para não me sufocar com as palavras que mal ditas me tiram o ar. A vida precisa de pausas, de recuos, de saÃdas. E o silêncio é uma delas.
|Anna L. Ramos|