E no fundo, ainda acreditam no amor. Não um amor exibido em redes, nem um amor embalado por discursos vazios. Mas o amor verdadeiro, que se planta em silêncio, que floresce na paciência, que não se vende nem se compra. Homens que ainda escrevem cartas que nunca enviam, que ainda guardam no peito a esperança de um olhar que os reconheça, de um abraço que os entenda, de uma voz que sussurre: “eu vejo você”.
São homens que não cabem nas estatísticas, mas que mantêm o mundo de pé. Homens que não precisam gritar sua dor, mas que sentem profundamente a falta de reconhecimento. Homens que, entre uma conta e outra, entre um cansaço e outro, ainda sonham. Sonham com a mulher que os enxergue para além da pele, sonham com um lar que não seja apenas paredes, mas refúgio.
Eles sabem que viver é uma guerra, mas não perderam a ternura. Talvez seja incoerente: homens fortes e ao mesmo tempo frágeis, homens que carregam certezas e dúvidas, homens que amam sem serem amados na mesma medida. Mas é justamente essa incoerência que os torna humanos, que os torna necessários.
Hoje, escrevo para esses homens que se levantam sem aplausos, que lutam sem medalhas, que amam sem garantias. Para esses que, mesmo diante da dureza do mundo, ainda acreditam na delicadeza de um gesto. Vocês não estão sozinhos. A vida pode parecer ingrata, as pessoas podem não perceber o quanto vocês doam de si, mas existe uma beleza secreta nesse caminho silencioso.
Homens que acreditam no amor não se perdem. Porque o amor, mesmo que demore, mesmo que doa, mesmo que se esconda, sempre encontra quem não desistiu dele..”
Via - Amor Incondicional