CLAYTON FREITAS
da Folha Online

"N�o tenho nada a declarar. J� dei meu depoimento. Que a justi�a seja feita agora", afirmou Ana Carolina Cunha de Oliveira, 23, ao sair por volta das 14h30 desta quarta-feira do 9� DP (Carandiru), na zona norte de S�o Paulo. Ela � m�e da menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, morta s�bado (29) depois de ser encontrada no jardim do pr�dio em que o pai mora.

Oliveira chegou � delegacia para prestar depoimento por volta das 10h30, ao lado dos pais. Na chegada, ela n�o falou com a imprensa. Durante o per�odo em que Oliveira permaneceu na delegacia, um dos advogados do pai de Isabella, Alexandre Nardoni, 29, e da madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatob�, 24, chegou � delegacia com uma mulher.
Pouco antes de a m�e deixar a delegacia, a delegada Elisabete Sato, titular da 4� Delegacia Seccional Norte de S�o Paulo chegou para "orientar as investiga��es".

Para a delegada, h� conflitos nas vers�es para o crime que a Pol�cia Civil obteve, por enquanto. "Existem pontos que s�o conflitantes, e esses pontos ter�o que ser dirimidos, sen�o n�o tem como a investiga��o continuar de forma satisfat�ria."

Sato disse ainda que � "precipitado" afirmar se a Pol�cia Civil ir� indiciar algu�m ou n�o e n�o descartou a possibilidade de o pai e a madrasta serem chamados a prestar novo depoimento. Os dois foram ouvidos na madrugada de domingo (30), logo ap�s a morte da menina. De acordo com a delegada, s� haver� reconstitui��o do crime depois das conclus�es sobre os exames do IML (Instituto M�dico Legal) e da per�cia.

Crime

Na vers�o apresentada � Pol�cia Civil, o pai de Isabella disse ter chegado de carro ao edif�cio onde mora, com os tr�s filhos dormindo, no s�bado � noite. Ele disse ter levado Isabella para o apartamento e retornado � garagem para ajudar a mulher com os outros dois filhos.

Quando voltou ao apartamento, ele teria encontrado a luz acesa e percebido que a menina havia desaparecido. Ele teria, ent�o, percebido um buraco na tela de prote��o da janela do quarto ao lado e visto Isabella deitada no jardim. Quando os bombeiros chegaram ao local, Isabella estava com parada cardiorrespirat�ria. Por 34 minutos eles tentaram reanimar seu cora��o, mas n�o conseguiram.

Isabella morava com a m�e, mas visitava o pai a cada 15 dias. O pai afirma suspeitar que a filha tenha sido atirada do sexto andar do pr�dio por algum desafeto seu.

Brigas

O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9� DP, diz que o pai e a madrasta s�o "candidatos a suspeitos". Os dois figuram no boletim de ocorr�ncia do caso como "averiguados". Segundo Calil Filho, duas testemunhas, um casal de advogados que mora no 1� andar, disseram ter ouvido gritos de "p�ra, pai" no sexto andar, pouco antes de a menina ser encontrada.

Ontem (1�), seis pessoas foram ouvidas --cinco vizinhos e um PM que esteve no local. Hoje, a Pol�cia Civil, al�m de ouvir a m�e, deve realizar exames periciais no apartamento.

Inoc�ncia

Os advogados do pai e da madrasta sustentam que eles s�o inocentes. Para eles, os gritos podem ter sido mal interpretados. Segundo o advogado Ricardo Martins de S�o Jos� Filho, a crian�a poderia estar sendo atacada por uma terceira pessoa e pedindo para ela parar e ao mesmo tempo gritando por socorro ao pai.

O advogado tamb�m afirmou que a rela��o entre Nardoni e Anna sempre foi tranq�ila. O av� materno e a m�e tamb�m relataram � Folha que o pai, a filha e a madrasta tinham uma boa rela��o. Por�m, a Pol�cia Civil diz ter testemunhas de que houve discuss�o no apartamento.




http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u388265.shtml


UAM BARBARIDADE!
ESPERO QUE JUSTI�A SEJA FEITA, MAS NADA TRAR� A VIDA DA LINDA MENINA DE VOLTA!
ESTAMOS MUITO TRISTE COM ISSO!
AFF..

Veja ma�ria no link abaixo
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/04/02/ult23u1654.jhtm