No tumulto das inquieta��es da Terra, � prov�vel encontres
igualmente os desafios que se erigem por testes de compreens�o
e serenidade, no caminho de tantos companheiros de experi�ncia.
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Quanto poss�vel, habitua-te a entesourar paci�ncia, com a qual
dispor�s de suficientes recursos para adquirir as for�as espirituais
de que necessitar�s, talvez, para a travessia de grandes provas,
sem risco de so�obro nas correntes do desespero.
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Provavelmente ainda agora estar�s suportando a incompreens�o de
pessoas queridas, em forma de preven��es e censuras ind�bitas;
entretanto, se o assunto diz respeito unicamente ao teu brio pessoal,
cala-te e espera.
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Se amigos de ontem transformara-se em advers�rios de tuas melhores
inten��es, tolera as zombarias e remoques de que te v�s objeto e de
nada te queixes.
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Diante de criaturas que te golpeiem conscientemente a vida, impondo-te
embara�os e desilus�es, desculpa e esquece, renovando os pr�prios
pensamentos na dire��o dos objetivos superiores que pretendas alcan�ar.
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E ainda mesmo que agress�es e ofensas te firam nos recessos da alma,
sugerindo-te duros acertos de conta, � face da manifesta injusti�a com
que te tratem, n�o passes recibo nas afrontas que te sejam endere�adas
e nada reclames em teu favor.
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N�o piores situa��es em que algu�m te coloque, n�o te revoltes, nem
te lastimes.
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Silencia e espera, porque Deus e o Tempo tudo esclarecem, restabelecendo
a verdade, e, para que os irm�os enganados ou enrijecidos na ignor�ncia
se curem das ilus�es e das crueldades a que se entregam, bastar-lhes-�
simplesmente viver.
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Emmanuel
Medium: Francisco Candido Xavier
Do Livro "Calma"
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