Quando te dirijas � Divina Provid�ncia rogando algo, n�o te permitas
o mergulho na afli��o improdutiva, capaz de conturbar-te o ambiente,
retardando a concess�o que desejas.
***
Entender�s isso facilmente, nas li��es mais simples da vida pr�tica.
***
Se requisitas do carro uma velocidade mais ampla em face daquela
que o tr�nsito recomenda, sob o pretexto de pressa, inclinas-te,
indiscutivelmente para o desastre.
***
Na hip�tese de exigires da ponte o transporte de carga determinada
com o peso muito superior � capacidade de resist�ncia em que se
estrutura, com a desculpa de urg�ncia, � prov�vel que a desmanteles.
***
Quando espancas um vegetal, impiedosamente, a fim de senhorear-lhe
algum fruto, sob o pretexto da fome, estar�s reduzindo muitas das
futuras possibilidades da �rvore em teu preju�zo pr�prio.
***
Em te debru�ando num po�o, agitando-lhe o fundo, com a desculpa da
sede, unicamente lhe turvas o l�quido, tornando-o inadequado � pr�pria
sa�de.
***
Em teus requerimentos � Vida Maior, formulando-os com cuidado e continua
no trabalho que o mundo te conferiu, esperando pela manifesta��o do
Poder Divino, atrav�s das circunst�ncias do caminho em que te encontras.
***
Inquieta��o desnecess�ria atrasa o socorro previsto.
Sejam quais forem os obst�culos que te surjam � frente, na expectativa
do apoio que solicitas dos C�us, n�o desesperes, nem esmore�as.
***
Se a resposta do Mais Alto aos pedidos que fizeste parece demorar
excessivamente, � que a tua rogativa decerto reclama an�lises mais
profundas, a fim de que, futuramente, n�o te voltes contra as leis da
vida, alegando haver ca�do na imprevid�ncia que ter� nascido de ti
mesmo e n�o do Senhor que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.
****
Emmanuel
Medium: Francisco Candido Xavier
Do Livro "Calma"
>