"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA
A Dor do Abandono
Era uma manh� de sol quente e c�u azul quando o humilde caix�o contendo um corpo sem vida foi baixado � sepultura.
De quem se trata? Quase ningu�m sabe.
Muita gente acompanhando o f�retro? N�o. Apenas umas poucas pessoas.
Ningu�m chora. Ningu�m sentir� a falta dela. Ningu�m para dizer adeus ou at� breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a mo�a respons�vel pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anota��es.
Eram anota��es sobre a dor...
Sobre a dor que algu�m sentiu por ter sido abandonada pela fam�lia num lar para idosos...
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras s� permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andar�o meus filhos?
Aquelas crian�as ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estar�o?
Estar�o t�o ocupadas, talvez, que n�o possam me visitar, ao menos para dizer ol�, mam�e?
Ah! Se eles soubessem como � triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solid�o...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das m�os generosas dessas mo�as que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que j� conhe�o como a palma da minha m�o.
Os anos passam e meus filhos n�o entram por aquela porta, de bra�os abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... e com eles a esperan�a se vai...
No come�o, a esperan�a me alimentava, ou eu a alimentava, n�o sei...
Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?