"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA
Todas as l�grimas que chorei n�o foram suficientes para desfaze-lo.
Sinto que o crep�sculo desta exist�ncia se aproxima...
Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...
Ser� que ao menos se lembram de mim?
A esperan�a, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem miseric�rdia... para longe de mim.
�s vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
� um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde bra�os afetuosos me esperam com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, � a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...
Um dia algu�m me disse que a vida n�o se acaba num t�mulo escuro e silencioso. E esse algu�m voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa � a �nica esperan�a que me resta...
Sinto que a minha hora est� chegando...
Depois que eu partir, gostaria que algu�m encontrasse essas minhas anota��es e as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os cora��es dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de algu�m que sente o que � ser abandonado...
A data assinalada ao final da �ltima anota��o, foi a data em que aquela m�e, esquecida e s�, partiu para outra realidade.
Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos bra�os, enquanto estava na terra.