Percebemos ent�o que toda obra de justi�a divina sup�e uma obra de miseric�rdia ou de bondade inteiramente gratuita. Se, com efeito, Deus deve alguma coisa a criatura, � em virtude de um dom precedente puramente gratuito; se ele deve recompensar nossos m�ritos, � porque, antes, ele nos deu a gra�a para merecer; se ele pune, � depois de nos ter dado um socorro para tornar realmente poss�vel a realiza��o de seus preceitos, pois ele n�o manda nunca o imposs�vel.
A Sant�ssima Virgem nos faz compreender que Deus por pura miseric�rdia nos d� muitas vezes alem do necess�rio do que seria de justi�a nos conceder; nos mostra que ele nos d� muitas vezes alem dos nossos m�ritos, como, por exemplo, a gra�a da comunh�o que n�o � merecida.
Ela nos faz perceber que a miseric�rdia se une � justi�a nas penas dessa vida, que s�o como um rem�dio para nos curar, nos corrigir se nos trazer de volta para o bem.
Enfim nos faz compreender que muitas vezes a miseric�rdia compensa as desigualdades das condi��es naturais pelas gra�as concedidas, como dizem as bem-aventuran�as evang�licas, aos pobres, aos que s�o mansos, aos que choram, aos que t�m fome de justi�a, aos misericordiosos, aos que t�m o cora��o puro, aos pac�ficos e aos que sofrem persegui��es pela justi�a.
(Fonte: excertos do artigo intitulado "M�e de miseric�rdia", Artigo I, Pe. R�ginald Garrigou-Lagrange, O.P.)
"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA