A ARTE DA PALAVRA
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Minha alma que a poesia lavra
Num encontro lingu�stico,
Por vezes meu cora��o se esparrama
Encontro cabal�stico, que sou letra e palavra.
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Minha alma que escuta os anjos
E caminha al�m das minhas sombras
Ouvindo os conselhos s�bios daqueles
Que por hora compreendem minha escurid�o.
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Que escrevo porque meu esp�rito dita,
O poema �ureo que vem e me faz bendita
Que me ampara nas nuvens desse c�u.
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Onde sou a pena e o pergaminho,
O �leo, a mirra e o linho
Que se desvela escrita em letras de mel.
Mirian Marclay Melo
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