ESTIVESSE EU SEMPRE PRESO NO AMOR
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Estivesse eu sempre preso no amor,
Que tal pris�o tirara a liberdade,
Num favor zelando pela amizade,
Traduzido em sublime, esse fervor.
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De que essa gentil alma tenha dor,
Que trouxera-me meu ser sem vaidade,
Nesse pranto que foge de verdade,
Tanto queira amor no seu real valor.
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Amarrado no sonho em sempre amar,
Esperan�a t�o minha, entra comigo,
E tempo este meu, espelho do azul mar.
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Desejo sempre ver-te como amigo,
Entre tais versos meus deste poemar,
Cora��o tenha amor, porto de abrigo.
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ANGELO AUGUSTO
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