Ren�ncia
Recebo a serenidade na cren�a
Sob desespero e ingratid�o
Estado n�o de doen�a
Apenas atos em v�o
Afirmo o constante n�o querer
No conflito da alma constante
Na vida n�o mais l�grimas conter
Ren�ncia se faz a todo instante
No vislumbrar de uma ilus�o
De quem sua sabedoria
Torna-se apenas dimens�o
Na madrugada vazia
Procuro alcan�ar alento
Para o poema nascente
Mas a ren�ncia no momento
Permanece cada vez mais presente
Na madrugada vazia
Vem toda repente inspira��o
Para qual a recusa tardia
N�o seja somente abdica��o
No calar de todas ofensas
Renuncio a tudo material
Para que o sofrer da presen�a
Seja n�o mais um grande mal.
Ana Paula Peixoto Fernandes
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