
DOR,
No infindo constelado
apenas rubra lua,
tecida por gotas
dos sonhos
de asas rasgadas pelo vento.
Sangue vertido
em luta desigual,
batalha ingl�ria,
quimera dos desejos
esquecidos pela hist�ria.
Al�m do mais al�m,
aus�ncias...
Vazios no sil�ncio,
almas despidas de ess�ncia...
Olhos opacos,
gestos podados,
palavra atada.
Completo � o negror
que habita o pensamento,
apenas embalado por
resqu�cios de lamento.
E nas veias da poeta,
sobrevive,
t�o somente,
o nada!
Patr�cia Neme
Carinhos,
Mi.
→.●๋♫ ک�l ♫●.←
