Guarda-me!
Guarda-me!
Como se eu fosse um verso
De amor...
Que o tempo
N�o � capaz de apagar de ti
Desses versos
Que a gente escrevia
Nos troncos das �rvores
E n�o se apagaram
Como aqueles que a gente
Escreveu a giz.
Guarda-me...
Como se eu fosse uma can��o
Que ecoa em teus ouvidos
No sil�ncio do teu quarto
Antes de dormir...
Guarda-me!
Como te guardo
Em mim.
(Sirlei L. Passolongo)
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