N�o. N�o me definas.
Recosta-te no meu peito,
envolvo-te no meu quente
e adormece.
Esquece outros olhares
que te atravessam
long�nquos nos refazendo
at� de n�s,
seguros na presen�a s�lida
dos nossos corpos.
Rev�s-te nas palavras
que n�o digo?
Segredo-te um desejo
num sorriso,
naufraga-te um universo
esmorecido
pela for�a desta paz
que me transmites.
E � na plena aus�ncia de limites
que me perpetuo
sem ter acontecido.
* Bruno Amaral *
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