o deslumbramento do teu vulto,
sou ferida de at�nita surpresa
e vejo que uma aur�ola de beleza
dissolve em luar a treva em que me oculto.
est�s em cada reza do meu culto,
te sonho na minha l�nguida tristeza
e, dispersa por essa natureza,
pairo no deslumbramento do meu surto.
� tua vida minha pr�pria vida,
e trago em mim tua alma adormecida
mas, num mist�rio surdo que me assombra,
tu �s, as minhas m�os, vaga, fugace,
como um sonho que nunca se sonhasse
ou como a sombra v� de uma outra sombra...
Abgar Renault
→.●๋♫ ک�l ♫●.←