A DOR QUE D�I MAIS
Trancar o dedo numa porta d�i. Bater com o queixo no ch�o d�i. Torcer o tornozelo d�i. Um tapa, um soco, um pontap�, d�em. D�i bater a cabe�a na quina da mesa, d�i morder a l�ngua, d�i c�lica, c�rie e pedra no rim. Mas o que mais d�i � saudade.
Saudade de um irm�o que mora longe. Saudade de uma cachoeira da inf�ncia. Saudade do gosto de uma fruta que n�o se encontra mais. Saudade do pai que j� morreu. Saudade de um amigo imagin�rio que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais aud�cia e menos cabelos brancos. D�em essas saudades todas.
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