Amor Ilimitado
Algum homem indigno de ser possuidor.
De amor velho ou novo, sendo ele pr�prio falso ou fraco.
Pensou que a sua dor e vergonha seriam menores,
Se a sua ira sobre as mulheres descarregasse.
E ent�o uma lei nasceu:
Que cada uma, um s� homem conhecesse.
Mas s�o assim as outras criaturas?
S�o o sol, a lua, as estrelas proibidos por lei.
De sorrir para onde lhes apetece, ou de esbanjar a sua luz?
Divorciam-se os p�ssaros, ou s�o censurados.
Se abandonam o seu par, ou dormem fora uma noite?
Os animais n�o perdem as sua pens�es.
Ainda que escolham novos amantes,
Mas n�s fizemo-nos piores do que eles.
Quem j� armou belos navios para ancorar nos portos,
Em vez de buscar novas terras, ou negociar com todos?
Ou construiu belas casas, plantou �rvores e arbustos,
Apenas para as trancar, ou ent�o deix�-los cair?
O Bom n�o � bom, a n�o ser .
Que mil coisas possua,
Mas arru�na-se com a avidez.
(Tradu��o do poema "Amor limitado", de um poeta ingl�s (John Donne)
que viveu no s�culo XVI..)
(Colabora��o: Carinho)
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