Quieta��o
No espa�o claro e longo
O sil�ncio � como uma penetra��o de olhares calmos...
Minha boca cicia longamente o teu nome
E eu busco sentir no ar o aroma morno da tua carne.
Vejo-te ainda na vis�o que te precisou no espa�o
Ouvindo de olhos dolentes as palavras de amor que eu te dizia
Fora do tempo, fora da vida, na cessa��o suprema do instante
Ouvindo, junta de mim, a ang�stia apaixonada da minha voz
Num desfalecimento.
E eu cheio de tristeza, sozinho, parado
Pensando em ti.
-Vinicius de Moraes-
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