Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emo��o bonita,
coisa de segundos e coisa imensa.
Era como se os olhos quisessem segurar a lindeza do instante um bocadinho,
o suficiente para lev�-lo at� o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia
ser perdido.
Eu via,
olhos do cora��o abertos,
e nunca mais perdi de vista o sabor desse detalhe.
Porque quem ama v� miudezas com olhar suficiente pra nunca mais se perderem.
- Ana J�como -
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