N�o importa muito
S�o tantos os lamentos nessa terra,
Que me envergonho de sentir dor
As cores todas que te fiz em um retrato
Nunca definiria mesmo sua mem�ria
N�o importa essas pequenas dores
Essas coisas ef�meras
Dentro assim como uma concha guardando o ru�do do mar
� s� um modo pra n�o contar
Aquela velha est�ria
Onde ningu�m � culpado
Nem inocente
Onde dorme o velho e o menino
No homem ausente.
Eu me dispo da fantasia tola e humana
Pra vestir as glorias do universo
E me cobrir de estrelas cadentes
Eu me sinto a fibra dolorida do cora��o do mundo.
Os seres s�o a minha perfei��o esquecida
E a minha ess�ncia nas dobras das folhas
Que o vento assopra
Longe minha boneca ficou esquecida
A beira de uma fonte
A �gua era minha ultima chance de ser pura
E mergulhei nela minha adaga sangrando
E minha alma molhada de lagrimas
Secando-se ao sol de Deus.
Eu busco os olhos teus em linhas temporais
E trago dolorosas as fibras da tua exist�ncia
Em lugares onde n�o me vejo.
Eu sempre adorme�o e me esque�o
Mas d�-me de sua un��o e eu me esque�o,
Da me tua m�o e o gosto vivo do teu beijo.
Claudia Morett
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