Desalada
Esse mundo a minha volta
Essa volta ao tempo perdido
A voz sem sonoridade
As m�os incompreendidas
Desventuras, despedidas
Essas ranhuras da vida.
Agarram-me pelos cabelos
Assopram-me aos meus ouvidos
Tramam contra meus sentidos.
Vivendo num oco cheio de coisas in�teis
E pessoas que pesam toneladas de l�grimas
Nos meus olhos turvos, nos meus ombros curvos.
Nas linhas do meu poema eu invento um outro tempo
E mergulho nele minhas mis�rias humanas
Que me jogam na cara
Que me ferem os p�s como brasas
E me alucinam as vozes surdas dentro das casas,
Ah meu Deus!Tenha piedade de mim:
Devolve-me minhas asas!
Claudia Morett
→.●๋♫ ک�l✿ڿڰۣ� ♫●.←
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