Aut�ntica
Minha convic��o � fatal.
O bem que fa�o � sempre visto como mal.
Minha piedade � considerada como fraqueza,
Como piegas minha gentileza.
Como loucura minha fidelidade a mim mesma.
Entendem meu amor com tanta dureza
Que consideram injusti�a
Minha calma como pregui�a,
Minha paz como covardia
E como tolice minha alegria.
Dizem que alicio os banidos
Que compactuo com bandidos
Que convivo com os perdidos
Que n�o observo as leis moralistas
Que aprovo os anarquistas
Que n�o reverencio os doutores
Que n�o obede�o aos senhores
Que in�teis s�o meus amores.
Tem-me como louca quando falo
E como indiferente quando me calo.
N�o compreendem minha paix�o
N�o sabem das violetas que trago no cora��o
Ignoram o que em mim tenho do universo
E consideram absurdo o ritmo intercalado do meu verso.
Ignom�nia meu desapego e liberdade
Irresponsabilidade meu sossego e absurda minha caridade.
Imaginam que sou breve quando reprimo a velocidade.
� sou leve como a corti�a, simples como a liberdade,
N�o tenho medo, nem pressa,e creio na eternidade!
(Claudia Morett)
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